segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

ABSURDO...E ONDE ESTÁ A LIBERDADE DE EXPRESSÃO?


Redes sociais e e-mails passam a ser monitorados na Inglaterra e internautas reclamam de censura



O governo da Inglaterra anunciou que estão em andamento projetos para se monitorar a Internet no país. Ou seja, a partir de maio de 2012, as autoridades irão saber tudo o que os britânicos fazem na rede: quais e-mails enviam, que sites visitam, o que publicam nas redes sociais. No entanto, as novidades não foram nada bem vistas por grande parte da população e também por políticos do país. Há quem diga que o Reino Unido pode acabar se tornando “uma nova China”, com tanta censura online.
Internautas na Inglaterra reclamam de terem seus e-mail e redes sociais monitorados pelo governo (Foto: Reprodução)Internautas na Inglaterra reclamam de terem seus
e-mail e redes sociais monitorados pelo governo
A nova lei faria com que todas as informações dos internautas sejam armazenadas pelos servidores de Internet, facilitando a obtenção dos mesmos em caso de solicitação judicial. A justificativa para esta atitude ter sido tomada é de que, com este monitoramento, seria mais fácil encontrar evidências de possíveis ataques terroristas ou atitudes discriminatórias por meio da grande rede. Argumento criticado por David Davis, um dos políticos que são contra a medida.
“Não está sendo focado nos terroristas ou criminosos, mas em todos nós. Historicamente, os governos sempre quiseram saber de nossas vidas privadas. Nossa liberdade e privacidade serão violadas com isso. Em uma sociedade civilizada, isso não poderia acontecer”, reclamou, em entrevista ao canal de televisão BBC.
Nik Pickles, diretor de uma campanha contra a política, que está sendo chamada de “Big Brother” informalmente pelos ingleses, acredita que esta é uma invasão de privacidade como nunca se viu no país. Para ele, a Inglaterra estaria no mesmo patamar de China e Irã, países que adotaram a censura na Internet.
“Esse é um passo sem precedentes que vai fazer com que adotemos a mesma vigilância de Irã e China. É um ataque à privacidade online e está longe de ser uma medida que possa ter algum resultado efetivo. E o Governo não deu nenhuma justificativa para isso. O silêncio deles é impressionante”, criticou o diretor.

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