quinta-feira, 21 de março de 2013


"Rezem", diz diretor da Nasa sobre aproximação de asteroides




O diretor da Nasa (agência espacial americana), Charles Bolden, tem um conselho sobre o que fazer se um grande asteroide estiver a caminho da Terra: rezar. Isso é praticamente tudo o que se poderia fazer neste momento se asteroides ou meteoros desconhecidos estivessem em rota de colisão com o planeta, afirmou ele a legisladores na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. A projeção fatalista ocorre enquanto a Nasa pede que ogoverno americano financie programas para detecção e desvio de objetos celestiais próximos da Terra.
Ameaças vindas do espaço costumam ser objetos da ficção científica - em filmes como Armageddon e Impacto Profundo -, porém membros do Congresso americano abordaram o assunto depois que um meteorito caiu sobre a Rússia em 15 de fevereiro e um asteroide passou muito próximo do planeta no mesmo dia. Preocupados com esses fenômenos, os políticos convidaram o diretor da Nasa para falar sobre o programa espacial e como se pode prevenir que a Terra seja atingida por corpos celestes.
O consultor científico da Casa Branca, John Holdren, observou que o financiamento  anual dedicado ao catálogo de asteroides potencialmente perigosos subiu de US$ 5 milhões para mais de US$ 20 milhões nos últimos dois anos. Mesmo assim, o administrador da Nasa estimou que o trabalho de identificação de 90% dos objetos celestiais próximos da Terra entre 140 metros e 1 quilômetro de largura, como demandado pelo Congresso, deve demorar até 2030.Os legisladores não gostaram do que ouviram. O representante republicano Lamar Smith afirmou aos participantes, mais de uma vez, que o relatório "não era tranquilizador".Deputados governistas e da oposição, porém, se mostraram receptivos à ideia de colocar mais recursos no esforço de conter ameaças cósmicas, conforme solicitado por Charles Bolden.

Um comentário:

  1. Como fica a ideia de "deus" nessa hecatombe planetária? Rezar? Orar? Resignar-se diante da pavorosa força da Natureza? Ouvir a verborragia dos paladinos ou vendilhões ou depositários de "deus" no Planeta Terra? Ou, quiçá, reunir esforços logísticos e político-pecuniários ( mas, essa pode ser um hipótese improvável, diante da atual crise econômico-financeira que atinge o mundo como um um todo significativo... sabe-se lá!... ) no sentido de propor-se a pesquisas científicas, visando-se a não-destruição da humanidade de forma tão célere? há um provérbio ou máxima do poeta romano Horácio que leva a bom termo essa situação em lide: CARPE DIEM QUAM MINIMO CREDULA POSTERO => APROVEITE O DIA NAQUILO QUE MELHOR SE LHE APROUVER, POIS O TEMPO É O NOSSO ( "DA HUMANIDADE"... ) MAIOR INIMIGO... ALGUNS CRÍTICOS DE ARTE REMONTAM ESSA FRASE EM LATIM AO PERÍODO ARTÍSTICO BARROCO... PARA MIM ELA É TÃO ATUAL QUANTO O AR QUE RESPIRAMOS... O POETA MINEIRO CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE TAMBÉM FALA SOBRE O ASSUNTO EM UM CONSTRUTO POÉTICO DELE DENOMINADO "CONGRESSO INTERNACIONAL DO MEDO"... O NOSSO FAMOSO ROQUEIRO ( ARTISTA-CANTOR DE ROCK'ROLL ) RAUL SEIXAS, PELA VEZ DELE, FALA EM DUAS BELAS COMPOSIÇÕES EUTÉRPICAS SOBRE O ESCABROSO ASSUNTO EM EPÍGRAFE: "O DIA EM QUE A TERRA PAROU" E "O TREM DAS SETE"... QUE O TEMPO ASTRONÔMICO-SIDERAL NOS DESEJE SORTE! Luiz...

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