terça-feira, 30 de abril de 2013

A ORIGEM DO TARÔ























A origem do Tarô é desconhecida, mas, de toda
sorte, ele foi introduzido na Bacia Mediterrânea antes
do final do século XIV. Nós temos maços já existentes
no século XV.
Admite-se geralmente que as cartas eram uma
classificação ou mapa do universo. O universo material
sempre foi dividido da primeira à quarta instância,
e o número quatro é a base do baralho.
Há quatro naipes correspondentes aos quatro
elementos, quatro pontos cardeais, quatro posições
do sol, quatro estações do ano e assim por diante.
Disto derivam diretamente os outros números envolvidos
nesta classificação.
O número dos Trunfos (22) está de acordo com o
dos Atus, ou Casas, ou Chaves. O tema das cartas e
do livro (o Tarô é chamado o livro de Thoth ou Tahuti,
o Mercúrio Egípcio) refere-se à influência dos 10
números e das 22 letras sobre o homem, e o melhor
método para que este manipule as forças daqueles.
Parece, a partir da classificação, que o sistema do
Tarô é o da Qabalah hebraica. Qabalah significa
"recebido(a)", isto é, uma tradição recebida por meio
da iniciação. A Qabalah hebraica sustenta ser baseada
na Qabalah egípcia. Supunha-se que Moisés,
o grande magista dos hebreus, havia sido iniciado
pelos hierofantes daquele país. Esta teoria é confirmada
pelos traços fortemente marcados de figuras
e idéias egípcias nos próprios desenhos tradicionais,
mas há também uma múltipla expressão da influência
das religiões indianas. Em particular, o Deus
indiano Ardha-nari é representado com quatro armas
dos quatro naipes, Bastões, Taças, Espadas e Discos.
Parece, portanto, provável que os adeptos
egípcios e indianos tenham sido os responsáveis
pela forma primitiva do baralho, atualmente perdida.
O que é inegável é que o maço deve ter sido reunido,
em sua forma medieval, pelos cabalistas hebreus.
O simbolismo geral dos Atus é baseado nas idéias
de Igreja e Estado correntes naqueles tempos. Isto
está especialmente manifestado em títulos de Atus
tais como o Louco, o Magista (Conjurador ou Prestidigitador),
a Papisa, o Imperador, a Imperatriz, o
Papa, o Eremita, o Pendurado, Justiça, Morte, o
Diabo, a Torre Fulminada, o Julgamento Final. Há
uma certa evidência da influência greco-romana e,
possivelmente, assíria ou caldéia, pois, nos baralhos
antigos, o lmperador era por vezes chamado Júpiter,
e nós temos a tríade astronómica do Sol, da Lua e da
Estrela, enquanto talvez a Torre Fulminada possa ser
tomada como um símbolo de Agni, Fogo ou Relâmpago.
Estas origens misturadas não são, entretanto, de
grande significado. O que é certo é que o baralho, tal
como era, foi habilmente moldado por Iniciados,
como um meio de preservar e transmitir a tradição da
sabedoria iniciática; salvaguardas contra a traição
dos segredos foram introduzidas, especialmente
com respeito às atribuições dos Atus ou Trunfos.
Através dos séculos, as cartas têm sido muito
famosas. Centenas de livros foram escritos sobre
elas. Elas foram usadas pelos "Boêmios" ou Ciganos
para prever a sorte, e, de uma forma mutilada, são
usadas como vários jogos de carteado em todos os
países latinos, em ambos os hemisférios. Mas estas
são degradações do seu verdadeiro uso, a nobre
contemplação das Energias Secretas da Natureza.
OS VINTE E DOIS TRUNFOS
0. O Louco (aleph hebraico, Ar).
O Louco é o Ar, ou Vácuo, ou Poderosa Inocência.
Ele carrega o elemento masculino do fogo, o elemento
feminino da água, a espada do ar e o disco da terra.
Ele é o Homem Verde da Primavera, o Grande
Louco dos Celtas (Daluah) e Parsifal. Ele também é
Zeus Arrhenothelus, Dionisus Zagreus, Bacchus Difues
e Baphomet.
I. O Mago, o Magista, ou o Prestidigitador (beth
hebraico, Mercúrio).
Mercúrio, que é Sabedoria, Vontade e Palavra, por
quem o mundo é criado, simboliza a base fluídica de
toda transmissão de atividade. Atrás dele, está o Ma
caco, Hanuman, que é uma concepção hindu. A sua
contraparte egípcia, Thoth, também é sempre seguida
pelo Macaco Cinocéfalo.
II. A Alta Sacerdotisa (gimel hebraico, Lua).
Ela é Isis, a eterna virgem, e também Artemis. Por
esta razão, ela está vestida no luminoso véu de luz,
sendo a luz vista, não como a manifestação, mas
como o véu do espírito.
Ill. A Imperatriz (daleth hebráico, Vênus).
Ela está sentada em postura tradicional. Essa postura
representa o sal, o princípio inativo da natureza. O
lótus tipifica o poder feminino ou passivo. As Abelhas
no robe podem ser comparadas com a flor de lis, sugerindo
a origem francesa do símbolo. A faixa é o Zodíaco.
O Pelicano pode ser identificado com a Grande
Mãe e sua prole, representando a continuidade da
vida e a herança do sangue unindo todas as formas
da natureza. A Águia Branca tipifica o Sal Alquímico
e a Tintura Branca, da natureza da prata.
IV. O Imperador (tzaddi hebraico, Áries).
Esta carta significa Governo, por meio de dois símbolos
contrastantes. Estes são o Carneiro, o qual,
quando selvagem, é solitário e corajoso, e o Cordeiro,
que é doce e covarde, sendo, na verdade o Carneiro
amansado pela autoridade. A Postura tipifica o
Enxofre Alquímico, o elemento ígneo do universo. A
Águia Vermelha representa a Tintura Vermelha dos
Alquimistas, que é da natureza do ouro.
V. O Hierofante (vau hebraico, Touro).
A referência nesta carta é a Taurus, o Boi, e seu equivalente
indiano, o Elefante. O pentagrama, com sua
criança masculina dançante, simboliza o Novo Aeon
da Criança, Hórus, que toma o lugar do Velho Aeon,
que nos governou por 2.000 anos. 0 Hierofante so -
mente se move em intervalos de 2.000 anos. As quatro
máscaras são os guardiães de todo mistério, culminando
no Grande Mistério da união do microcosmo
com o macrocosmo. A mulher na frente do hierofante
representa Vênus, agora armada e militante. A
Baqueta, com seus anéis entrelaçados, mostra os
três Aeons, de Ísis , Osíris e Hórus.
Vl. Os Amantes ou Os Irmãos (zain hebraico, Gêmeos).
Esta carta especificamente alquímica é um símbolo
da procriação, as espadas chamando à atenção para
o processo de divisão que na verdade ocorre. Cain e
Abel representam a recusa de Deus de ouvir os filhos
de Eva até que o sangue seja derramado. Este parece
ser o símbolo da religião externa. Foi através do
derramamento de sangue e das religiões externas
que Cain pôde ter contato com seus companheiros.
Neste sentido, o significado da carta é dar ciência à
humanidade, posto que o assassinato simboliza análise
e subseqüente contato, síntese.
VII. A Carruagem (cheth hebraico, Câncer ).
As quatro Esfinges nesta carta, puxando a carruagem,
são o Boi, o Leão, a Águia e o Homem, o conjunto
representando os dezesseis sub-elementos. A
função do Cocheiro é carregar o Santo Graal, em
cujo centro está o sangue radiante, simbolizando a
presença da Luz na Escuridão.
Vlll. Ajustamento, ou, tradicionalmente, Justiça
(Lamed hebraico , Libra).
Esta carta representa a mulher satisfeita. Esta condição
é simbolizada pelos pratos da balança, nos
quais ela pesa o universo. Alfa, o primeiro, equilibra
exatamente contra ômega, o último. Estes pratos representam
as duas "testemunhas". Cada "testemunha"
é uma autêntica manifestação de Maya, uma preenchendo
a outra por um processo de contradição,
pois a natureza não é Justiça – ela é, sim, através de
seu processo de equilíbrio, "Ia Justesse". Finalmente,
esta Mulher é o Arlequim original, pois a mistura selvagem
de cor e de movimento se resolve no equilíbrio
de todas as possibilidades de sensação.
IX. O Eremita (iod hebraico, Virgem ).
A letra à qual esta carta é atribuída é iod, o fundamento
de todas as outras letras do alfabeto hebraico.
O simbolismo é o do Criador da Vida, sendo o espermatozóide
o seu representante. Por tal razão, a carta
é chamada o Eremita. Na mesma ordem de idéias, o
Eremita segura a lâmpada cujo centro é o Sol. O
Ovo, circundado pelos anéis de uma cobra, tipifica o
Universo, enquanto a cobra significa a essência fluídica
da luz, que é a vida do Universo. Nesta carta, há
traços da lenda de Perséfone. A Baqueta de serpente,
que aqui parece crescer do Abismo, é a Baqueta
de Mercúrio, o guia da alma através das regiões mais
baixas. A letra iod significa "uma mão", e a mão é o
centro do desenho.
X. Fortuna ( kaph hebraico, Júpiter).
Pela atribuição desta carta ao planeta Júpiter, ela representa
o Universo em seu aspecto de mudança
contínua. A presença de todo tipo de fenômeno celestial
enfatiza isto. No centro, está a roda de dez raios,
o símbolo aceito da Fortuna. As três figuras presas
à roda simbolizam as três formas de energia, expressadas
no Sistema Hindu pelo termo guna. No
topo, está sentada a Esfinge, tipificando inteligência
e equilíbrio (sattvas); Hermanubis, no semblante de
um macaco, representa a inquietação da razão brilhante,
movediça (rajas); e, no fundo, quase caindo
da roda, está Tifon, o de cabeça de reptil (tamas), o
símbolo da destruição, da preguiça e da ignorância.
As atribuições alquímicas dos gunas são Enxofre,
Mercúrio e Sal.
XI. Volúpia (teth hebraico, Leão).
Esta carta foi originalmente chamada Força. Ela representa,
entretanto, não apenas força, mas alegria
na força exercitada. As sete cabeças do leão são,
respectivamente, a de um anjo, um santo, um poeta,
uma adúltera, um guerreiro, um sátiro e um leão-serpente.
A figura central é a mulher, que se cercou de
todas as forças da criação e que cavalga a Besta
com as pernas abertas. Em sua mão esquerda, ela
segura as rédeas, representando a paixão que os
une, e, em sua mão direita, ela segura no alto a Taça
inflamada com amor e morte. Nesta taça, estão misturados
os elementos do sacramento do Aeon. No
plano de trás, estão as figuras anêmicas dos santos
sobre os quais essa miragem opera, pois suas vidas
inteiras foram absorvidas no Santo Graal.
XII. O Pendurado ou Deus Moribundo (mem hebraico,
Água).
A postura do homem enforcado ou pendurado é da
maior importância. As pernas estão cruzadas, de
modo que a direita forma um ângulo reto com a esquerda,
e os braços estão esticados num ângulo de
sessenta graus, de modo a formar um triângulo equilátero.
Isto dá o símbolo do triângulo sobreposto por
uma cruz, que representa a descida da luz às trevas,
de modo a redimi-las. Toda a idéia de sacrifício decorre
de uma má concepção da natureza, e o elemento
da água, ao qual a carta é atribuída, é o elemento da
il usão.
XIII. Morte (nun hebraico, Escorpião).
O sentido alquímico da Morte é mais o de mudança
do que de destruição. Então, nós temos, nesta carta,
o Escorpião representando a energia primitiva, sempre
pronto a cometer suicídio (de acordo com a lenda)
quando duramente cercado, mas preparado para
se submeter a qualquer transformação, que permitirá
a continuação de sua existência sob uma forma diterente.
Assim, o potássio, jogado sobre a água, acende
e aceita o abraço do radical hidroxil. O peixe e a
serpente, aqui representados, foram objetos de adoração
em cultos que ensinavam a doutrina da ressurreição
ou reencarnação. A figura central está executando
a Dança da Morte (esqueleto e foice são figuras
saturninas), e usa sobre sua cabeça a coroa
de Osíris. A influência de Saturno é expressa no aspecto
negativo da Morte, como representante das
formas essenciais que não são destruídas pelas mudanças
ordinárias da natureza; o lado positivo e criativo
é visto no ceifar da foice, trazendo bolhas à
existência, simbolizando novas vidas. O aspecto
mais alto da carta é a Águia, que representa a exaltação
sobre a matéria sólida.
XIV. Arte, originalmente chamada Temperança
e(samek hebraico, Sagitário). (sam
A mais alta consecução da alquimia foi a efetivação
da mudança, a transmutação de objetos, qualidades,
cores e assim por diante, nos seus opostos. Assim,
nesta carta, o leão vermelho se tornou branco, e a
águia branca se tornou vermelha. Na figura principal,
as personagens preta e branca, que eram os Amantes
na carta VI, agora combinaram e se fundiram
numa figura andrógina. Esta é a consumação do Casamento
Real. O arco-íris simboliza outro estágio no
processo alquímico, pela aura das luzes multicoloridas
surgindo da putrefação. A própria putrefação é
mostrada pelo corvo empuleirado sobre uma caveira
no caldeirão. A consumação de toda a arte da Alquimia
é proclamada em glória com sua inscrição "visita
interiora terrae rectificando invenies occultem lapidem"
("visita o interior da terra; retificando, tu encontrarás
a pedra oculta"). O conselho de visitar o interior
da terra é uma recapitulação (num plano mais alto)
da primeira fórmula do Trabalho. A palavra importante
é rectificando, que indica a correta condução da
nova substância viva no caminho da Verdadeira Vontade.
XV. O Diabo (ayin hebraico, Capricórnio).
O Diabo é aqui representado na forma tradicional do
Bode. O culto ao Bode representa o impulso à criação
descuidada, sem qualquer preocupação com o
resultado. Atrás do Bode, está a Árvore da Vida, que
penetra nos Céus numa mistura de formas fantásticas,
lembrando as marcas do planeta Marte, sempre
associado às energias ígneas materiais da criação.
Nas raízes transparentes, vê-se a seiva, fervendo e
pulando em toda direção. O anel no topo é um dos
anéis de Saturno ou Set, o deus de cabeça de burro
dos egípcios. A forma espiral dos chifres é uma alusão
às coisas mais altas e remotas. Zoroastro define
Deus como "tendo uma força espiral".
XVI. A Torre, ou Torre Fulminada, A Casa de Deus,
ou Guerra( pé hebraico, Marte).
Esta carta é associada à letra hebraica pé, que significa
uma boca. A carta, que admite duas interpretações
em uma, é a manifestação na sua forma mais
rude, de pura destruição, a destruição do antigo
Aeon estabelecido, por meio de relâmpagos, chamas
e engenhos de guerra. A outra interpretação é
retirada do culto a Shiva. No topo da carta, aparece o
Olho de Shiva. De acordo com isto, a carta representa
perfeição, a perfeição da aniquilação pela
emancipação da prisão da vida organizada. A pomba
e a serpente representam os impulsos masculino e
feminino. Na linguagem de Schopenhauer, "A Vontade
de Viver e a Vontade de Morrer".
XVII. A Estrela (hé hebraico, Aquário).
Toda forma de energia na carta é espiral: isto é uma
antecipação do presente Aeon, o de Hórus, a Criança
coroada e conquistadora, sucessora do "deus
moribundo", Osíris. O Aeon que se vai é mostrado
nas formas retilíneas de energia, emitidas da taça de
baixo. Estas formas representam a atualmente abandonada
geometria Euclidiana. A figura da deusa
pode ser tomada como uma manifestação do espaço
em volta do Céu.
XVIII. A Lua (qoph hebraico, Peixes).
Esta carta representa o estado de horror impuro, de
escuridão oculta, através do qual se deve passar
para que a luz possa renascer. A Lua é, portanto, o
mais universal dos planetas, participando, de uma só
vez, do mais alto e do mais baixo. No fundo da carta,
move-se o Besouro Sagrado, carregando o Sol pela
escuridão da noite. Acima está o cenário maligno da
Lua. Um rio, ou caminho de soro, tingido de sangue,
flui por entre duas montanhas áridas. Sobre os montes,
encontram-se torres sinistras. Na entrada, está o
deus de cabeça de chacal, Anúbis, em dupla forma;
aos seus pés, estão os chacais, esperando para devorar
aqueles que caírem ao longo do caminho.
XIX. O Sol (resh hebraico, Sol).
Esta carta representa o Senhor do novo Aeon, o
Senhor da Luz, Vida, Liberdade e Amor, e a completa
emancipação da raça humana. O monte verde representa
a terra fértil, mas a presença de um muro mostra
que o novo Aeon não implica em ausência de
controle. As crianças gêmeas são representadas
dançando além do muro, porque elas tipificam o
novo estágio na história da humanidade, o estágio de
completa liberdade das restrições impostas por idéias
tais como a de pecado e morte.
XX. O Aeon, ou O Anjo, ou O Julgamento Final (shin
hebraico, Fogo e Espírito).
A carta é cingida com o corpo de Nuit, a deusa das
estrelas, representando possibilidade ilimitada. Ela
envolve o globo de fogo, seu par, Hadit, representando
a energia eterna. No meio, está sentado seu filho,
Hórus, também uma divindade solar, que é a encarnação
do novo Aeon. A mão esquerda, estendida e
vazia, nos lembra que o Deus destruiu o antigo Universo,
mas ainda é jovem demais para formar seu
sucessor. No fundo aparece uma letra hebraica, shin,
que é atribuída a esta carta. Os três iods são ocupados
por três figuras humanas, que chegam para participar
da Essência do Novo Aeon.
XXI. O Universo (tau hebraico, Terra e Saturno).
Esta carta é atribuída à letra tau. Juntamente com a
primeira carta, o Louco, a palavra Ath é pronunciada,
significando "Essência". Assim, toda a realidade é
compreendida na série da qual estas duas cartas são
o começo e o fim. A letra tau simboliza uma extensão
quádrupla, aplicável à transcendência do espaço e
do tempo por uma mudança continuamente autocompensante.
Além disso, a carta é atribuída a Saturno,
o mais lento dos planetas, e, por conta disto,
associada com o elemento Terra. Saturno é o velho
'deus, o deus da fertilidade. A posição da letra tau sobre
a Árvore da Vida indica um estado de equilíbrio
entre a mudança e a estabilidade. O glifo sobre a carta,
portanto, simboliza a conclusão da Grande Obra.
A imagem do Universo é uma donzela, a letra final do
Tetragramaton. Ela é representada dançando com a
grande Serpente espiral ou Sol. Ela é cercada por
dez símbolos. Ao seu redor, está uma elipse composta
de setenta e dois círculos para os quinários do
Zodíaco. Nos cantos da carta, estão os quatro Querubins,
mostrando o Universo estabelecido. No centro,
está a Roda da Vida, dando início à forma da Árvore
da Vida, que somente pode ser vista pelos puros
de coração.

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